Provas que nada provam

quinta-feira, 2 de abril de 2009

É incrível a forma como o foculporto estrebucha sempre que um jogador seu é castigado, como quem diz: "Mas vocês atrevem-se a castigar-nos? A nós, que mandamos nisto tudo?"
Depois do penálti da Taça da Liga agora vamos levar com um chorrilho de análises e opiniões sobre o castigo ao mergulhador das pampas.
Com um pouco de sorte, o Nuno Luz até vai fazer uns desenhos sobre o assunto e o Pedrito Providência vai ser entrevistado em directo no telejornal da Sic...

Mas mais grave que isto, é o facto de outro assunto ter sido deixado passar em claro. Refiro-me evidentemente ao arquivamento do processo referente a uma possível agressão ao motorista da equipa de arbitragem do jogo foculporto-Marítimo pelo director de comunicação do foculporto, Rui Carvalho.
O caso foi arquivado apesar de a Comissão Disciplinar entender que "a prova produzida conduzir à existência de fortes indícios de que o arguido poderá ter agredido o sr. Hugo Ribeiro" e também pelo facto de Hugo Ribeiro "não ser sujeito activo de responsabilidade disciplinar a exercer pela CD".
Neste último ponto concordo em absoluto com a CD. O desgraçado do motorista nunca poderia ser sujeito activo, já que quem come na tromba normalmente é passivo...
E já agora, que tal uma queixa na PSP? Mas não na do Porto! Aí o homem arriscar-se-ia novamente a não ser considerado sujeito activo...

Resumindo, temos portanto uma forte equiparação deste processo ao Apito Dourado: as provas revelam fortes indícios, mas não podem ser utilizadas. Isto das coincidências azuis é bem engraçado...

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